Irmãos foram ao local após perceber movimentação de PMs. Em depoimento à polícia, Kauê disse que já tinha encerrado o expediente no bar onde trabalhava, próximo ao local onde a irmã foi morta. Por curiosidade, ele detalhou que foram ao local apenas para entender o que estava acontecendo.
Equipe do sargento Thiago Guerra abordou Kauê, que questionou o motivo. O jovem disse que “só estava no bar” e pediu que o sargento tirasse a mão dele. As imagens mostram o momento em que Guerra aponta a arma para Kauê e dá uma coronhada na cabeça dele. No instante seguinte, o revólver dispara e atinge Victoria.
Vídeo mostra desespero do jovem ao perceber que irmã foi baleada. A mãe deles, Vanessa Priscila dos Santos, também aparece no local e acusa os PMs de matarem a filha dela.

Após disparo, policiais colocaram Kauê algemado no porta-malas da viatura. “Mataram a minha filha”, gritava a mãe enquanto olhava o corpo de filha no chão da praça. Vídeos da abordagem foram anexados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao processo em 28 de maio.
Vítima foi socorrida, mas morreu no Hospital Geral de Guaianases. O resgate só chegou às 22h30, 22 minutos após Victoria ser baleada.
Fonte: Metropolitana